Curiosidades'

Quanto tempo podem ficar certos materiais na natureza?
- O papel e o papelão podem levar de 3 a 6 meses para serem absorvidos.
- Uma simples pastilha elástica pode levar 5 anos.
- As latas de refrigerante levam de 80 a 100 anos.
- O plástico pode levar até 500 anos. Mas alguns, simplesmente, não se decompõem.
- E o pior: o vidro fica um milhão de anos na natureza sem de decompor.



Reflexão: Tendo em conta que a última unidade de Geologia é sobre recursos geológicos e exploração sustentada, achei interessante colocar estas curiosidades sobre reciclagem. Desde sempre, a Humanidade esteve dependente dos recursos da Terra e, como tal, deve protegê-la e preservá-la.


As falhas #

Falha normal – Tecto desloca-se para baixo relativamente ao muro (ângulo obtuso entre o plano de falha e o plano horizontal). Resultam de tensões distensivas, como as que existem em zonas divergentes de placas.

Falha inversa – Tecto desloca-se para cima relativamente ao muro (ângulo agudo entre o plano de falha e o horizontal). Resultam da actuação de tensões compressivas, nomeadamente em zonas convergentes de placas.

Falha de desligamento – São falhas resultantes da acção de tensões cisalhantes. O movimento pode ser lateral direito ou lateral esquerdo e paralelo à direcção do plano de falha. Ocorrem frequentemente em limites conservativos de placas.



Reflexão: As falhas são superfícies de fracturas onde ocorreu um movimento relativo entre dois blocos. Nestas existe o tecto - bloco que se encontra acima do plano de falha, e o muro -bloco que se encontra abaixo do plano de falha.

As dobras #

As dobras correspondem a alterações da forma e da dimensão dos blocos rochosos que manifestam um comportamento dúctil face às forças a que estão sujeitos.


Reflexão: As dobras correspondem ao encurvamento de superfícies originalmente planas, podendo assumir diferentes formas espaciais. A dobra é : antiforma - apresentam uma abertura voltada para baixo; sinforma - apresentam uma abertura voltada para cima; dobra neutra - abertura orientada lateralmente.

Deformações #

A dinâmica da própria litosfera origina forças tectónicas que tendem a deformar os materiais rochosos. Esta deformação pode traduzir-se pelo aparecimento de falhas e dobras nas estruturas geológicas, dependendo do estado de tensão e do comportamento dos materiais das rochas.

- Estado de tensão compressivo – origina falhas compressivas ou inversas, e dobras;
- Estado de tensão distensivo – origina falhas normais ou extensivas, e estiramentos;
- Estado de tensão cisalhante - origina falhas de cisalhamento ou cisalhamentos.


Reflexão: O resultado da deformação de estruturas geológicas, depende de características estruturais das rochas como a pressão, a temperatura a que estão sujeitas, e ainda o comportamento dos materiais. Este pode ser dúctil (elevadas pressões e temperaturas) ou frágil (baixas pressões e temperaturas), originando dobras ou falhas, respectivamente.

Os minerais-índice #

Alguns minerais são mesmo específicos de ambientes metamórficos e podem caracterizar as condições presentes num determinado contexto metamórfico. De entre esses minerais podemos citar a clorite, a estaurolite, a silimanite, a granada, a cianite, a andaluzite e o epídoto.

A presença de minerais permite inferir das condições de pressão e temperatura em que decorrem os processos metamórficos. Os minerais que permitem caracterizar essas condições são designados minerais-índice.



Reflexão: Certos minerais como a cianite, andaluzite e silimanite, são bastante característicos de determinadas condições de pressão e temperatura. Assim sendo,  estes minerais contribuem para a descoberta destas condições específicas e é possivel retratar ambientes antigos através das informações fornecidas por eles - os paleoambientes.

Rochas metamórficas - Tensões #

Tensões litostáticas  - esta tensão resulta da tensão exercida pelo peso da massa rochosa suprajacente; é exercida de igual modo em todas as direcções, para profundidades de 3 km; origina a diminuição do volume dos materiais rochosos, consequentemente aumenta a sua densidade.

 
Tensões não litostáticas  - este tipo de tensão resulta das forças tectónicas (compressivas, distensivas, cisalhamento); produzem uma orientação preferencial dos minerais, que ficam alinhados perpendicularmente à direcção da força.
 

Reflexão: Os minerais que constituem as rochas são mais estáveis em ambientes semelhantes àqueles que estiveram presentes durante a sua formação. E, quando são sujeitos a tensões litostáticas ou não litostáticas, essas condições mudam. Os minerais podem ser transformados, devido a novos arranjos de partículas, ocorrendo desta forma a recristalização.

Curiosidades'

As medusas são cnindários invertebrados (seres marinhos dotados de cnidócitos). Foram um dos primeiros animais a surgir na terra, depois das esponjas ou anémonas, sendo animais simples de corpo transparente e mole, não possuindo cérebro nem sistema digestivo.

É um ser vivo indefeso, por isso, no decorrer da evolução surgiram tentáculos que podem queimar quem com estes contactar.

Reflexão: As medusas são animais comuns a todos os oceanos do mundo, possuindo como corpo um saco com simetria radial formado por duas camadas de células. Estas apresentam tentáculos, que podem representar um perigo para o Homem.

Textura das rochas magmáticas #

Textura granular ou fanerítica  - Os diferentes cristais da rocha são visíveis macroscopicamente. Característica de rochas plutónicas, com arrefecimento lento do magma (granito, gabro e diorito).

Textura agranular ou afanítica  - A rocha é formada, por cristais tão pequenos que não se distinguem uns dos outros macroscopicamente. Característica de rochas vulcânicas, com arrefecimento rápido do magma (basalto, riólito, andesito).

 Reflexão: A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Assim, podem-se distinguir dois tipos de textura, a granular e a agranular.

Diferenciação magmática #

À medida que os magmas vão arrefecendo no interior das câmaras magmáticas, ocorre a cristalização de minerais. Uma vez que os materiais cristalizados deixam de fazer parte do magma, formam-se fracções magmáticas com composição diferente do magma inicial. Este processo, de diferenciação magmática, permite que a partir de um só magma se formem diferentes tipos de rochas.


Reflexão: Na diferenciação magmática ocorre o fenómeno da cristalização fraccionada, em que os minerais se vão cristalizando, numa sequência decrescente de pontos de fusão. Assim, o magma inicial vai enriquecendo em certos compostos e ficando pobre noutros, o que leva à criação de rochas magmáticas diferentes, que só seriam originadas por um magma que não corresponde ao inicial.

Formação dos minerais #

Isomorfismo - Ocorrência de substâncias de minerais com composição química diferente e textura cristalina semelhante. Em certos casos de substâncias isomorfas, pode ocorrer a substituição, na rede estrutural como acontece com as plagioclases, que são silicatos em que o Na+ e o Ca2+ se podem intersubstituir.
 
Polimorfismo - Minerais com a mesma composição química, mas apresentam redes cristalinas diferentes. O carbonato de cálcio, por exemplo, pode formar dois minerais diferentes, a calcite e a aragonite. Também o carbono pode cristalizar, e originar minerais diferentes, como o diamante e a grafite.
 
 
Reflexão: É importante diferenciar o conceito de isomorfismo e polimorfismo, sendo que o primeiro se refere a substâncias minerais com textura cristalina semelhante e o segundo a composições químicas iguais. A ocorrência destas subtâncias, isomorfas ou polimorfas, depende de certas condições exteriores. Temos o exemplo do carbono, que se cristalizar a baixas pressões, origina grafite mas, se cristalizar a elevadas pressões, origina o diamente.

Magmas Riolíticos #

Originam-se a partir da fusão parcial das rochas constituintes da crusta continental.
São magmas muito ricos em gases, porque resultam da fusão das rochas da crusta continental, ricas em água e dióxido de carbono. Estes magmas riolíticos têm um elevado teor em sílica (superior a 65%) - magmas muito viscosos.

Reflexão: Os magmas riolíticos são aqueles que apresentam maior teor em sílica e cristalizam, praticamente na sua totalidade, no interior da crusta terrestre, originando rochas como o granito ou o riólito.

Magmas Andesíticos #

Formam-se em especial, nas zonas de subducção e relacionam-se com zonas vulcânicas. Estes têm, em geral, uma origem muito complexa.
A composição deste tipo de magma depende da quantidade e da qualidade do material do fundo oceânico subductado. Este inclui água, sedimentos e uma mistura de material com origem quer na crusta oceânica quer na continental.
Estes magmas têm uma composição intermédia, em relação ao seu teor em sílica (teor variável entre 50% e 65%)
 
 
 
Reflexão: Estes tipo de magmas contém maior teor em silica do que o magma basáltico. Se este magma consolidar em profundidade, originam rochas chamas dioritos; se consolidar à superfície, formam-se rochas com o nome de andesitos.

Curiosidade '

As formigas conseguem suportar 8 vezes o seu peso.



As formigas são insectos que vivem em colónias. Elas nunca dormem, trabalham por turnos, e para poderem descansar apenas diminuem o seu metabolismo, entrando assim num estado de dormência.

Reflexão: As formigas são pequenos insectos com fisionomia e comportamento bastante diferente dos restantes. Cooperam entre si para obter alimento e conseguem fazê-lo porque suportam "grandes" pesos relativamente ao seu.

Magmas basálticos #

Os magmas basálticos são expelidos, ao longo dos riftes e dos pontos quentes, tendo-se originado a partir de rochas do manto. O magma basáltico resulta da fusão de um rocha do manto, o peridotito. Este tem uma composição próxima da do basalto, mas mais rica em minerais ferromagnesianos.



São magmas com baixo teor em sílica (inferior a 50%), por isso com um elevado grau de fluidez. As rochas originadas a partir de erupções vulcânicas correspondem ao basalto; no caso dos magmas arrefecerem em profundidade, originam o gabro.
 
 

Reflexão: Os magmas basáltos constituem grande parte das rochas dos fundos oceânicos e também são predominantemente emitidos pelos vulcões. Estes magmas têm um baixo teor em sílica.

Actividade laboratorial (3)

Numa das nossas aulas, realizámos mais uma actividade laboratorial. Desta vez, debruçamo-nos sobre os minerais, um conteúdo abordado na Geologia.
Observámos várias amostras fornecidas pelo professor e identificámos algumas das suas propriedades, como a cor, o brilho, a clivagem, a fractura, a dureza, a densidade e também a cor da respectiva risca.
Assim, conseguimos identificar os minerais, entre os quais encontramos calcites, biotites, fluorites, pirites, galenas, ortoses, quartzos, ...
Esta actividade teve importância para a percepção da fiabilidade das características dos minerais e também para a percepção da sua organização na estrutura cristalina.

Princípio da intersecção e da inclusão #



O princípio da intersecção diz que qualquer estrutura que intersecte vários estratos se formou depois deles, logo, é mais recente.






O princípio da inclusão refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.




Reflexão: De acordo com estes princípios, os geólogos estabelecem uma cronologia relativa sobre uma série de acontecimentos.

Principio da identidade paleontológica #

Estratos pertencentes a colunas estratigráficas diferentes e que possuam conjuntos de fósseis semelhantes têm a mesma idade relativa. Nesta datação, são importantes os fósseis de idade. São bons fósseis de idade aqueles que tiveram um curto período de vida, mas que tiveram uma grande expansão geográfica.


Reflexão: Este princípio indica-nos que estratos que contêm os mesmos fósseis possuem a mesma idade.

Princípios da continuidade lateral #

Os estratos podem ser tanto mais espessos como menos espessos, consoante as condições de sedimentação do local. Isto permite datar, em colunas estratigráficas de dois lugares afastados, sequências de estratos idênticas (desde que as sequências de deposição sejam semelhante).


Reflexão: Se as rochas estiverem intercaladas em rochas idênticas, mesmo que estejam distantes, pode estabelecer-se uma correlação de idade, ajudando-nos na datação de estratos.

Princípio da sobreposição de estratos #

Numa série de estratos, qualquer estrato é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais antigo do que os estratos que a ele se sobrepõem. Por vezes, surgem superfícies de descontinuidades onde ocorreram eliminação de determinados estratos, devido, por exemplo, à erosão.


Reflexão: Este príncipio é aplicado sobretudo às rochas sedimentares e permite-nos uma datação relativa dos estratos.

O presente é a chave do passado. #

As rochas sedimentares são habitualmente estratificadas e fossilíferas. Além disso, preservam determinadas estruturas que permitem desvendar as condições da sua formação. As superfícies de estratificação ocorrem frequentemente marcas que testemunham a existência de interrupções na sedimentação, como por exemplo: marcas de ondulação, fendas de dessecação, marcas das gotas da chuva ou mesmo presença de pegada, pistas de reptação fezes fossilizadas (icnofósseis).

 

Assim, a partir do princípio das causas actuais, pode explicar-se o passado a partir do que se observa hoje, pois acredita-se que determinados fenómenos no passado são idênticos aos do presente.



Reflexão: O estudo de fenómenos actuais pode trazer-nos imensas informações sobre o passado geológico. As rochas têm um papel determinante nas descobertas da história da Terra, em termos cronológicos pois permitem-nos uma datação desses acontecimentos. Desta maneira, cada rocha pode contar-nos uma hisória da Terra e da Vida.

Rochas sedimentares quimiogénicas #

As rochas quimiogénicas são formadas por materiais resultantes da precipitação de substâncias em solução. A evaporação da água onde as substâncias estão dissolvidas, leva à formação de cristais que se acumulam, constituindo os evaporitos.


Reflexão: Alguns exemplos de rochas sedimentares quimiogénicas são: o travertino, tratando-se de um calcário de precipitação, resultante da precipitação do carbonato de cálcio de águas saturadas deste soluto; o gesso, resultante da cristalização derivada da evaporização da água; e ainda o sal gema, sendo um evaporito que resulta da formação de cristais de halite (NaCl) e outros sais por evaporação da água.

Rochas sedimentares biogénicas #

As rochas biogénicas são formadas, essencialmente, por sedimentos de origem orgânica, isto é, com origem a partir de restos de seres vivos ou por materiais resultantes da sua actividade por eles produzidos.



Reflexão: Dentro das rochas sedimentares biogénicas, podemos considerar os calcários biogénicos (calcários conquíferos e recifais), o carvão e o petróleo, dando destaque para estes dois últimos pois são de enorme importância a nível energético.


Rochas sedimentares detríticas #

As rochas sedimentares detríticas são constituídas sobretudo por sedimentos de origem detrítica, ou seja, sedimentos resultantes do processo de meteorização e erosão de rochas preexistentes. Podem ser formadas a partir de clastos soltos, sendo consideradas rochas não consolidadas, ou podem ser formadas por clastos ligados por um cimento formados por minerais novos, sendo assim uma rocha consolidada.



Reflexão: As rochas sedimentares podem ter origem detritica e como tal são classificados como rochas sedimentares detriticas. Dentro destas, ainda podem ser consolidadas ou nao consolidadas. Nestas rochas dá-se importância às dimensões dos materiais que as constituem para as poder caracterizar.

Saída de campo

No âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, foi-nos proposta uma saída de campo com o objectivo de aprofundarmos os temas e conteúdos abordados nas aulas. Esta pretendia também fazer-nos reflectir sobre a ignorância e erros das populações que se verificam na faixa litoral do Parque Natural Litoral Norte (PNLN), a qual foi a escolha para a nossa visita.



Toda esta zona reflecte a inconsciência desmedida do Homem e a sua falta de conhecimentos geológicos, o que contribuiu para consciencializar todos os alunos participantes. Deste modo, considero que foi uma aula de campo benéfica para organizar e complementar o nosso estudo.

Actividades laboratoriais (2)

Uma das últimas actividades laboratoriais que realizámos foi a classificação de certos seres vivos. Desta maneira, debruçamo-nos sobre a sistemática e a taxonomia, e tentámos descobrir o reino, o filo, a classe e ainda a classe a que estes pertenciam, através de chaves dicotómicas que o professor nos forneceu.





Por exemplo, o golfinho pertence ao reino Animalia e, com base nas suas características e através da chave dicotómica, ficamos a saber que pertence ao Filo – Chordata e à Classe – Mammalia.

Tema 3 e 4

Evolução biológica e Sistemática dos seres vivos
- Animalia- reino dos seres vivos constituído por organismos eucariontes multicelulares.

- Classificação artificial- tipo de classificação que não tinha em conta o factor tempo e para além disso baseava-se num pequeno numero de caracteristicas para agrupar os seres vivos.

- Classificação evolutiva- classificação biológica ou filogénica, é aquela que está assente na semelhança genética e molecular em detrimento dos critérios morfológicos, agrupa os organismos em função do grau de parentesco entre eles.

- Classificação horizontal- classificação biológica que não tem em conta o tempo, previligiando os caracteres estruturais, sem procurar reflectir as relações filogenéticas.

- Classificação natural- aquela em que a formação dos grupos se baseia no maior número possivel de caracteres, agrupando assim os organismos mais relacionados entre si.

- Classificação racional- classificação biológica baseada em caracteres apresentados pelos seres vivos.

- Classificação vertical- classificação que tem em consideração a evolução ao longo do tempo.

- Darwinismo- teoria explicativa da biodiversidade baseada na actuação da selecção natural sobre a variabilidade dos indivíduos.

- Epíteto específico- termo que se coloca a seguir ao nome genérico, para no conjunto designar a espécie.

- Espécie- unidade básica de classificação, representa um grupo natural constituído pelo conunto de indivíduos morfologicamente semelhantes, que partilhando o mesmo fundo genético podem cruzar-se entre si originando descendência fértil.

- Estruturas análogas- formações que executam função idêntica, podendo por convergência apresentar forma semelhante, tendo, contudo, origem e estrutura diferentes.

- Estruturas homólogas- formações relacionadas filogeneticamente que têm, por isso, a mesma origem e estrutura básica, podendo ter funções diferentes.

- Estruturas vestigiais- estruturas atrofiadas sem qualquer função evidente.

- Evolução convergente- ocorre quando pressões selectivas semelhantes originam adaptações semelhantes em grupos taxonómicos não relacionados.

- Evolução divergente- ocorre quando uma ou mais populações relacionadas apresentam estruturas homólogas como resultado de pressões selectivas diferentes.

- Fundo genético- conjunto de todos os alelos de todos os genes que estão presentes nos indivíduos de uma população.

- Fungi- reino de seres vivos constituído por organismos eucariontes, na maioria multicelulares.

- Lamarckismo- teoria evolucionista que explica a diversidade específica através da lei do uso e do desuso e da herança dos caracteres adquiridos.

- Monera- reino de seres vivos constituído por organismos procariontes, unicelulares.

- Neodarwinismo- teria da evolução que explica o aparecimento de espécies por mutações e recombinações génicas triadas por selecção natural.

- Nomenclatura binominal - nomenclatura utilizada na designação de espécie. Constam dois termos: o primeiro é o nome do género a que a espécie pertence e o segundo o restritivo específico.

- Nomenclatura trinominal- nomenclatura utilizada na designação da subespécie em que a seguir ao nome da espécie se acrescenta um terceiro nome, o restritivo subespecífico.

- Plantae- reinos de seres vivos constituído por organismos eucariontes, multicelulares, com nutrição autotrófica.

- Protista- reino de seres vivos constituído por seres eucariontes, muitos são unicelulares, alguns têm organização colonial e outros são multicelulares.

- Restritivo específico- o mesmo que epitéto específico.

- Sistemática- ciência que procura compreender as relações de parentesco entre os seres vivos e fazer a sua história evolutiva, podendo também fazer a sua classificação.

- Taxon- cada uma das categorias taxonómicas

- Taxomia- ramo da Biologia que se ocupa da classificação dos seres vivos e da nomenclatura dos grupos formados.

- Teoria sintética- o mesmo que darwinismo.


Reflexão: Estas são definições de alguns conceitos chave na nossa aprendizagem da matéria leccionada no Tema 3 e 4.

Espécie de medusa potencialmente “imortal” .

A Turritopsis nutricula tem a capacidade de reverter para o estado de juvenil depois de se reproduzir, num processo que se pode repetir indefinidamente, tornando os animais potencialmente “imortais” e levando, assim, a um crescimento populacional excepcional. A espécie é originária das Caraíbas mas já se espalhou por todo o mundo.


Fonte: http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=16552&bl=1

Reflexão: A descoberta da biodiversidade que existe no nosso planeta está sempre a acontecer, desta vez o achado foi uma espécie aquática com a extraordinária capacidade para fugir ao envelhecimento.

Meteorização química #

A meteorização química consiste na transformação química dos minerais existentes na rocha-mãe devido à acção da água e dos gases atmosféricos. Muitos dos minerais constituintes das rochas são estáveis no ambiente em que se formaram, mas tornam-se instáveis nas novas condições superficiais.


Reflexão: As novas condições podem pôr em causa a estabilidade dos minerais. Os principais agentes da meteorização química são a água, o oxigénio, o dióxido de carbono atmosféricos e a temperatura.

Meteorização física #

Provoca nas rochas uma desagregação em fragmentos de dimensões cada vez menores, mas que retêm as características do material original. A meteorização física predomina em zonas do Globo geladas e desérticas.


Reflexão: A meteorização física leva à redução do tamanho das rochas, com consequente aumento da área de exposição aos agentes de meteorização, entre os quais podemos referir o efeito da congelação, a actividade biológica, a descompressão à superficie, a acção mecênica da água e do vento e ainda as dilatações e contracções térmicas.

Diáclases #

Alguns maciços graníticos, por exemplo, apresentam diáclases, provocadas por tensões da crusta ou fenómenos de descompressão.



Reflexão: Diáclases são superficies de fractura, um aspecto estrutural das rochas que pode favorecer a meteorização.

Meteorização e Erosão #

Devido a movimentos tectónicos os minerais afloram à superfície, ficando sujeitos a acções de agentes como a água, o ar, o vento, as mudanças de temperatura e os próprios seres vivos. Estes agentes provocam a sua alteração física e química, fenómeno que é designado por meteorização.

Em consequência da meteorização, as rochas vão sendo desagregadas e alteradas. Os materiais resultantes da meteorização podem ser removidos do local, remoção essa denominada por erosão.


Reflexão: Fruto das alterações das rochas pela acção dos agentes externos e pela remoção desses materiais resultantes, os minerais entram em desequilibrio com as novas condições a que ficam sujeitos, experimentando bruscas alterações.

Sedimentogénese - formação de sedimentos #

A génese das rochas sedimentares implica duas etapas fundamentais: sedimentogénese e diagénese.

A sedimentogénese consiste na elaboração dos materiais
que constituem as rochas até à sua posterior deposição.

Reflexão: A dormação de rochas sedimentares como a diagénese e a sedimentogénese, na qual está incluida a meteorizaçao e erosão, com posterior transporte e deposição. Através dela é possivel a obtenção de sedimentos detríticos,  biogénicos e também com origem química.

Propriedades quimicas #

Alguns testes químicos podem ser realizados para identificar minerais. É o caso do teste do sabor salgado para a halite (NaCl) ou então da efervescência produzida por um ácido, por exemplo, o ácido clorídrico.


Reflexão: Ao contrário de todas as outras propriedades apresentadas anteriormente, a reacção ao ácido cloridrico e o sabor salgado da halite são propriedades químicas que contribuem, igualmente, para a identificação dos minerais.

Densidade #

A densidade absoluta, ou massa volúmica, de uma substância traduz a massa por unidade de volume. A densidade depende da natureza das partículas que constituem o mineral e do tipo de arranjo dessas partículas.


Reflexão: Todos os minerais têm uma certa densidade e é possivel identificá-los por esta caracteristica.Por exemplo, os menos densos apresentam densidades superiores a 7, como o ouro.

A dureza #

A dureza consiste na resistência que o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser riscado por outro mineral ou por determinados objectos. Esta propriedade é normalmente avaliada em relação à dureza de outros minerais. A determinação da dureza dos minerais é usualmente feita em relação aos termos da escala de Mohs.

Reflexão: Podemos considerar a dureza como a resistência que uma superfície lisa do mineral oferece ao risco

A clivagem e a fractura #

A tendência de um mineral partir segundo direcções preferenciais, desenvolvendo superfícies de ruptura planas e brilhantes, denomina-se de clivagem.

A fractura acontece quando os minerais se desagregam em fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares, sem direcção privilegiada.

Reflexão: Em mineralogia, a fractura é a propriedade mecânica dos minerais que consiste na sua separação de maneira irregular e não segundo planos como os de clivagem

O Brilho #

Os minerais têm, na sua grande maioria, um brilho característico. O brilho pode ser definido como sendo o modo como a superfície de uma mineral reflecte a luz, em intensidade e qualidade.

- Brilho metálico - característico dos minerais opacos, ou quase opacos, e tem a aparência brilhante de um metal. As superfícies destes minerais são bastante reflectoras.

- Brilho submetálico - característico dos minerais não opacos contudo menos intenso que o brilho metálico .

- Brilho não-metálico - característico de substancias transparentes ou translúcidas e sem a aparência brilhante de um metal.



Reflexão: O brilho consiste no efeito produzido pela qualidade e intensidade de luz reflectida numa superfície de fractura recente do mineral. Os minerais podem ter brilho metálico, brilho sumetálico, e brilho não metálico.

A Risca ou Traço #

A cor do mineral quando reduzido a pó corresponde à risca ou traço.

Esta propriedade é importante na identificação de minerais, pois apesar a cor do mineral poder variar, a risca, normalmente, mantém-se constante, podendo, em certos casos, ser diferente da própria cor do mineral.

Reflexão: O traço é a cor do pó fino de uma mineral. Embora esta possa variar dentro de limites definidos, de um modo geral, ela é constante pelo que pode ser utilizada como característica de identificação de minerais.

A Cor #

A cor de uma substância depende da absorção seletiva da luz por ele refletida ou transmitida. Quanto a cor os minerais se dividem em:

Idiocromáticos: apresentam cor própria, constante, inerente à composição química;


Alocromáticos: cor variável, assumindo diversas cores em função da presença de impurezas, variações na composição química ou imperfeições no retículo cristalino.

Reflexão: A cor é a propriedade mais óbvia na observação de minerais. Muitos minerais mostram uma cor constante mas outros nao, como por exemplo, o quartzo.

Minerais #

A Mineralogia é a ciência que estuda os minerais, o que são, como são formados e onde ocorrem.

O Mineral são substâncias formadoras das rochas, solos e sedimentos. É um corpo sólido, homogêneo, natural, com uma composição química definida e um arranjo atômico altamente ordenado geralmente formado por processos inorgânicos.

Embora sejam conhecidos mais de 3000 espécies de minerais, apenas algumas delas (silicatos) compõem a maior parte da crosta terrestre. Outras embora, mais raras, devem ser reconhecidas pela sua utilidade ou importância econômica.

Cada espécie mineral é caracterizada por certas propriedades físicas e químicas. A cor, o brilho, a risca, a clivagem, a fractura e a dureza são algumas das propriedades dos minerais mais facilmente observáveis e passíveis de caracterização macroscópica.


Reflexão: A mineralogia estuda os minerais e é a ciência que permitiu descobrir a existência de mais de 300 espécies destes. O exame macroscópico cuidadoso de amostras, permite a caracterização de algumas propriedades e, através delas, a identificação da espécie mineral.

Actividades Laboratoriais (1)

Estamos a desenvolver, nas aulas Laboratoriais de Biologia e Geologia, uma actividade de identificação e classificação de árvores no recinto escolar. Esta tarefa já foi iniciada e já temos algumas informações para a realização deste reconhecimento, através das características dos troncos, das folhas, dos frutos e das flores ...

É notável a grande diversidade de éspecies no Jardim da nossa escola .

Curiosidade '

Besouro Rinoceronte, Oryctes rhinoceros

Ele vive na America do Sul e é o mais forte de todos os animais. Este insecto surpreendente pode erguer oitocentas cinquenta vezes o seu próprio peso.




Reflexão: O Besouro Rinocerente é um animal de reduzidas dimensões e consegue demonstrar uma força verdadeiramente colossal, sendo um animal extremamente forte.

Asteróide em rota de colisão com a Terra .

Apophis pode ser fragmentado e desviado. Impacto equivaleria a cem mil bombas nucleares

A hipótese de um grande asteróide colidir com a Terra aponta para uma sexta-feira, dia 13, data propícia a mais especulações sobre o fim do mundo. Mas os cientistas estão a levar a sério o risco de embate. Acertam cálculos e procuram soluções.

O impacto está calculado para 13 de Abril de 2036. A NASA já comunicou publicamente que a probabilidade de o asteróide Apophis embater no nosso planeta nessa data "é significativamente reduzida". Mas, agora, cientistas russos anunciam que vão reunir-se para estudar uma maneira de salvar a Terra.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1465976

Reflexão: Esta noticia indicia para um impacto da Terra com um asteróide. No caso dos cálculos comprovarem essa colisão, estão a ser estudadas eventuais estratégias para o desviar ...

Zonas de vertente #

As zonas de vertente, sobretudo quando o seu declive é mais acentuado, são locais onde fenómenos, tal como a erosão, podem ser mais rápidos e mais intensos. A erosão das vertentes, ou a forma como elas se vão modificando, deve-se essencialmente a dois tipos de causas naturais:

- a erosão hídrica, essencialmente provocada pela água das chuvas;
- os movimentos de terrenos, também designados movimentos em massa.




Reflexão: Devido a acções humanas e à erosão hidrica, ocorre uma alteração do relevo e consequente erosão das vertentes. Gera-se a queda de blocos e aumenta o risco de movimentos de massa. Esse risco pode ser prevenido com a construção de muros de suporte e sistemas de drenagem.