Um sismo é um fenómeno físico resultante da libertação súbita de grande quantidade de energia, que se foi acumulando em determinada região da crosta terrestre, durante um certo intervalo de tempo e que provoca vibrações que se transmitem a uma extensa área circundante.
A zona no interior da terra na qual se dá a libertação de energia que provoca o sismo designa-se por foco ou hipocentro. E o epicentro é a zona onde o sismo é sentido com maior intensidade.
A zona no interior da terra na qual se dá a libertação de energia que provoca o sismo designa-se por foco ou hipocentro. E o epicentro é a zona onde o sismo é sentido com maior intensidade.
Os sismos podem ser provocados por:
- Movimentos ao longo de falhas geológicas existentes entre diferentes placas tectónicas (sismicidade interplaca), o que ocorre na maior parte dos casos;
- Movimentos de falhas existentes no interior das placas tectónicas (sismicidade intraplaca);
- Actividade vulcânica e movimentos de material fundido em profundidade;
- Deslocações superficiais de terreno, tais como abatimentos e deslizamentos (mais raramente);
- Actividade humana (sismicidade induzida): grandes massas de água em barragens, injecção ou extracção de fluidos da crosta terrestre ou detonação de explosivos.
A duração de um sismo varia entre poucos a dezenas de segundos, raramente ultrapassando um minuto. Após o sismo principal, geralmente seguem-se reajustamentos do material rochoso que dão origem a sismos mais fracos: as réplicas.
A acção sísmica pode provocar tremores de terra, liquefacção, deslizamentos, incêndios (provocados por fugas de gás, aquando da ruptura das redes de abastecimento), libertação e derrame de materiais perigosos, maremotos e destruição de estruturas urbanas, com potenciais perdas materiais e humanas.
Figuras: resultados de sismos
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