O tamanho de um sismo pode ser caracterizado por vários parâmetros, sendo os mais utilizados a magnitude e a intensidade. Cada sismo tem apenas um valor de magnitude, mas produz uma distribuição de intensidades na área afectada.
A escala de magnitude sísmica é a escala de Richter.
De um modo geral, os sismos de magnitude inferior a 2.5 não são sentidos pelas pessoas e só se observam danos para sismos de magnitude superior a 4 ou 5.
- A intensidade é um parâmetro não instrumental que mede a grandeza de um sismo qualitativamente, em função dos efeitos nas populações, construções e ambiente, variando de local para local (a cada sismo pode associar-se uma distribuição de intensidades). A intensidade em determinado sítio depende da energia libertada pelo sismo (magnitude), da distância desse sítio ao foco e às características geológicas e topográficas do terreno e das estruturas.
A escala utilizada para identificar as intensidades é a Escala de Mercalli Modificada (MMI), que descreve os efeitos produzidos pela vibração do solo. A cada conjunto de efeitos corresponde um determinado grau de intensidade, existindo 12 graus de intensidade que variam entre I (imperceptível) e XII (cataclismo).
Reflexão:
Na tentativa de os diferenciar, estudaram-se os sismos, chegando a ser possível caracteriza-los segundo a magnitude e a intensidade.
Estas duas grandezas têm bases distintas. Enquanto a magnitude se relaciona com a energia libertada no foco e os dados dos sismógrafos, a intensidade resulta dos efeitos observados e de testemunhos pessoais. Porém, ambas contribuem para uma melhor interpretação do respectivo fenómeno.
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