A camada rígida (sólida) mais externa da Terra é a litosfera e é constituída essencialmente por rochas. As rochas são agregados de minerais, e diferem entre si basicamente pela composição mineralógica e pela textura (tamanho e forma dos grãos minerais e o modo como estes estão dispostos), factores definidos na sua formação.
Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas:
- Rochas Magmáticas - formadas por solidificação do magma;
- Rochas Sedimentares - formadas por deposição de materiais em ambientes continentais ou marinhos;
- Rochas Metamórficas - formadas pela transformação de rochas pré-existentes no estado sólido devido ao aumento da pressão e da temperatura.
Ciclo das Rochas
Os três grupos de rochas - magmáticas, sedimentares e metamórficas - transformam-se continuamente na natureza num conjunto de processos geológicos. Este foi pela primeira vez descrito em 1785 pelo escocês James Hutton.
- Após arrefecimento, o magma solidifica originando rochas magmáticas. Estas, mais tarde, vão ascendendo à superfície.
- Uma vez expostas à superfície, as rochas sofrem meteorização e erosão. Estes depois de transportados pela água e pelo vento, depositam-se em zonas deprimidas da crosta continental ou oceânica. Devido a fenómenos de subsidência, os materiais da crosta vão afundando aumentando a pressão e a temperatura. Originam então rochas sedimentares.
- Com o continuar do processo de subsidência crustal, em que a pressão e a temperatura aumentam, as rochas sofrem recristalizações no estado sólido dos seus minerais. Surgem as rochas metamórficas.
- Caso a temperatura ainda aumente mais as rochas fundem originando-se o magma, que pode voltar a formar novamente rochas magmáticas.
FONTES:
Reflexão:
Na crusta terrestre existe uma grande diversidade de rochas, podendo agrupar-se em três grupos: magmáticas, metamórficas ou sedimentares. A história de cada rocha pode, na verdade, contar-nos um pequeno excerto da história da Terra. Leva-nos a recuar no tempo até ao momento em que estas se formaram e permite-nos, assim, obter informações sobre as condições ambientais ou as transformações que ocorreram até ali.
Deste modo, podemos afirmar que o nosso Planeta, a Terra, é ‘vivo’ pois apercebemo-nos de um ciclo de mudanças, uma dinâmica própria à qual os geólogos chamaram ciclo das rochas.