" O bom Gigante "

Ao longo da história, o Etna entrou em erupção inúmeras vezes. Uma das erupções mais antigas de que se tem referência é a do ano 396 a.C., que dissuadiu os cartagineses do intento de conquistar a região da Catânia.
Podemos referir o exemplo de manifestações do Etna como:
- 1669, a pior erupção deste vulcão. Atingiu a parte sul da cidade de Catânia e na qual, pela primeira vez, se tentou desviar a lava, com a construção de um canal mas causou a morte de mais de 20 mil pessoas;
- 2001, um espectáculo de lava e cinzas que atraiu muitos turistas para a montanha. O vulcão é considerado relativamente seguro porque a lava desce na direcção sudeste, desabitada há vários anos;
- 2007, última erupção revela números impressionantes. A lava chegou a atingir os 300 metros de altura e as cinzas espalharam-se num raio de dois quilómetros mas a lava não tomou a direcção das populações e, por isso, a erupção não constituiu qualquer perigo para os seus habitantes.

VULCÃO ETNA

  • Localização geográfica: O vulcão Etna, um dos que ainda hoje se mantém activo na Europa, situa-se na Itália, perto da costa, na parte oriental da Sicília, entre as províncias de Messina e Catânia.





  • Tipo de vulcão / vulcanismo: O Etna é um vulcão composto, em que as emissões de lava, mais viscosa, são feitas através da abertura central. Em relação às suas erupções, este é do tipo erupção mista com alternância de explosões violentas e emissão de lavas. O Cone tem camadas alternadas de piroclastos e lava solidificada.



  • Contexto tectónico: O Vulcão Etna está nas fronteiras convergentes de placas litosféricas, correspondendo à subducção da placa Africana sob a placa Euro-asiática. Nestas zonas, a placa menos densa mergulha sob a outra e o magma pode subir através de fracturas na litosfera, dando origem a vulcões tal como aconteceu com este.



  • Curiosidades / observações:
- O Etna era conhecido na Roma Antiga como AETNA, um nome derivado do grego antigo “aitho” que significa: queimar violentamente.

- Estudos geológicos demonstraram que as primeiras erupções do Etna remontam ao final do período Paleogénico, há cerca de 2,5 milhões de anos.

- Além da cratera central, formaram-se outros cones subsidiários, originados de fissuras nas vertentes da montanha, cerca de 700.

- Apesar do ímpeto ao cuspir lava, o Etna é conhecido como “Bom Gigante” na região, pois matou relativamente pouca gente.

- Os solos vulcânicos á volta do Etna propiciam bons campos para a agricultura, com vinhas e hortas espalhados nas saias da montanha e em toda planície de Catânia ao sul.



Um grande passo para o Homem ...

Quem nunca ouviu a história? Qualquer busca rápida na internet apresentará milhares de páginas que apresentam argumentos supostamente convincentes de que o homem nunca foi à Lua e de que o "salto gigantesco para a humanidade" foi um gigantesco engodo promovido pelo governo americano.

Antes de mais nada, vamos reforçar: não foi. O homem realmente foi à Lua. Houve seis missões de pouso lunar com astronautas conduzidas pela Nasa. A pioneira, Apollo 11, resultou na primeira caminhada de um homem na superfície do satélite, em 20 de julho de 1969.

Os partidários da teoria da conspiração adoram elencar argumentos que demonstrariam a "fraude": sombras e luzes que não deveriam estar nas fotos feitas pelos astronautas, enquadramentos perfeitos demais e cenas que poderiam muito bem ter sido produzidas por Hollywood são alguns deles.

O que ninguém responde é como os russos, rivais dos americanos na corrida espacial, nunca apontaram isso. Em vez disso, eles interpretaram todos os sinais de rádio que captaram dos astronautas americanos, vindos da Lua, como evidência de que eles estavam mesmo lá. E até hoje é possível usar lasers para medir a distância exata entre a Terra e a Lua, graças a espelhinhos que os astronautas instalaram na superfície lunar.



Reflexão:

Em 1969, Neil Amstrong foi o primeiro homem a ir à lua, facto que é bastante questionado e duvidado. Porém, este foi um grande passo para a Humanidade, o satélite da Terra que tem vindo a despertar bastante interesse à comunidade cientifica e do qual já se conseguiu obter muitas informações, é um chave para o estudo da origem do Sistema Solar. Esta, acompanhante do nosso planeta azul, é um dos factores que permite a existência de vida na Terra pela sua influência sobre ela.
A Lua não tem atmosfera, é geologicamente inactiva e apresenta diferentes tipos de relevo: os mares lunares de tonalidade escura e compostos basálticos, e os continentes lunares constituídos por anortosito e as crateras de impacto de corpos celestes.

O Universo


Se alguma vez fiz descobertas valiosas, tal deveu-se mais a uma observação paciente, do que a qualquer outro talento.

Isaac Newton



À escala do tempo médio de vida de um ser humano, a dinâmica dos corpos celestes, dos quais fazem parte as estrelas, os planetas, as nebulosas, os cometas, entre outros, parece-nos tranquila, lenta e imutável. No entanto, se pudéssemos observar o cosmos em câmara acelerada, seríamos surpreendidos pelo insuspeitado dinamismo que existe às grandes escalas do Universo: o movimento das galáxias, o nascimento e morte de estrelas e sistemas solares, e todo o movimento imperceptível aos nossos olhos das grandes nebulosas e das poeiras interestelares.

Reflexão:

O Universo, tal como o conhecemos hoje, é o resultado de diversas transformações e mudanças causadas por diversos fenómenos. É no universo que está o sistema solar, um pequeno ponto na sua imensidão. Há tanto por descobrir e o Homem ainda não chegou tão longe como desejaria. Ao conhecermos o nosso universo, as restantes galáxias ou os outros planetas, vamos adquirindo informações sobre o próprio planeta Terra e, deste modo, conhecendo a sua história.

Apresentação - Rochas


Reflexão:

Este vídeo recorda-me uma aula prática da disciplina de Biologia e Geologia em que observámos as características de rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. Tal como nesta apresentação, analisámos a mineralogia das rochas que nos foram expostas … Essa actividade contribui para o reconhecimento de minerais, ou texturas, ou brilhos de diferentes rochas e também para nos auxiliar no estudo destas.

AS ROCHAS

Tipos de Rochas

A camada rígida (sólida) mais externa da Terra é a litosfera e é constituída essencialmente por rochas. As rochas são agregados de minerais, e diferem entre si basicamente pela composição mineralógica e pela textura (tamanho e forma dos grãos minerais e o modo como estes estão dispostos), factores definidos na sua formação.

Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas:
  • Rochas Magmáticas - formadas por solidificação do magma;
  • Rochas Sedimentares - formadas por deposição de materiais em ambientes continentais ou marinhos;
  • Rochas Metamórficas - formadas pela transformação de rochas pré-existentes no estado sólido devido ao aumento da pressão e da temperatura.




Ciclo das Rochas

Os três grupos de rochas - magmáticas, sedimentares e metamórficas - transformam-se continuamente na natureza num conjunto de processos geológicos. Este foi pela primeira vez descrito em 1785 pelo escocês James Hutton.

- Após arrefecimento, o magma solidifica originando rochas magmáticas. Estas, mais tarde, vão ascendendo à superfície.

- Uma vez expostas à superfície, as rochas sofrem meteorização e erosão. Estes depois de transportados pela água e pelo vento, depositam-se em zonas deprimidas da crosta continental ou oceânica. Devido a fenómenos de subsidência, os materiais da crosta vão afundando aumentando a pressão e a temperatura. Originam então rochas sedimentares.

- Com o continuar do processo de subsidência crustal, em que a pressão e a temperatura aumentam, as rochas sofrem recristalizações no estado sólido dos seus minerais. Surgem as rochas metamórficas.

- Caso a temperatura ainda aumente mais as rochas fundem originando-se o magma, que pode voltar a formar novamente rochas magmáticas.

FONTES:

Reflexão:


Na crusta terrestre existe uma grande diversidade de rochas, podendo agrupar-se em três grupos: magmáticas, metamórficas ou sedimentares. A história de cada rocha pode, na verdade, contar-nos um pequeno excerto da história da Terra. Leva-nos a recuar no tempo até ao momento em que estas se formaram e permite-nos, assim, obter informações sobre as condições ambientais ou as transformações que ocorreram até ali.
Deste modo, podemos afirmar que o nosso Planeta, a Terra, é ‘vivo’ pois apercebemo-nos de um ciclo de mudanças, uma dinâmica própria à qual os geólogos chamaram ciclo das rochas.

Geologia, a Ciência da Terra

A Geologia é a ciência que se baseia no estudo da Terra. Por um lado, a geologia procura encontrar as leis que regem os diversos fenómenos geológicos, mas, por outro, também procura descrever, em termos temporais, a evolução do globo terrestre, desde a sua formação até ao presente. É através desta que ficamos a conhecer o passado e, por vezes, encontrar caminhos do futuro.

Será sobre Geologia que me debruçarei numa primeira fase de realização do meu portefólio (: